Sábado Tem o Projeto O Canto
do Vale do Rio Doce com Cirinho
Rio Doce e Hyldon
UM É MENESTREL DO VALE,O
OUTRO, POETA E LENDA
25/10/2017
Da redação*
Um dos
maiores nomes da Música Popular Brasileira - MPB, o baiano Hyldon de
Souza participa no próximo sábado, dia 28, do Projeto "O Canto do Vale
do Rio Doce " a convite do cantor e compositor capixaba de Colatina,
"Cirinho Rio Doce”, no Pub Black Jack, em Linhares, Norte do Estado do
Espírito Santo, no Brasil.
Hyldon que é
radicado no Estado do Rio de Janeiro, se destaca no cenário musical com
letras bem elaboradas, poéticas, com uma sonoridade musical única .
Depois de anos afastado da grande mídia, Hyldon retorna com força depois
que a geração mais nova passa a percorrer sua grande obra. Talento,
simpatia e carisma é que não falta a esse baiano arretado de Salvador
conhecido como o Rei do Soul Music. Seus sucessos são “Na rua na chuva
ou na fazenda”, “Nas dores do mundo”, “Na sombra de uma árvore”, entre
outros.
O baiano é ainda produtor musical,
maestro, saxonista, guitarrista, baixista, baterista, tecladista. É um
dos mais artistas brasileiros mais conhecidos no exterior fazendo shows
com frequência na Europa. Esteve recentemente no Rock In Rio, e já
participou do mesmo evento em Londres e Portugal.
O
projeto “Canto do Vale do Rio Doce”, de autoria de Cirinho Rio Doce, já
foi exibido em teatros, clubes e casa de shows, com as participações de
artistas da música como Paulinho Pedra Azul, Cláudio Nucci, Violeiro
Chico Lobo, Pedro Sampaio, Dalto e Tunai em Colatina, no Teatro Carlos
Gomes (Vitória), em Linhares e em Governador Valadares (MG). Cirinho Rio
Doce é considerado pela crítica o maior cantador do Vale do Rio Doce já
que suas canções retratam a história e cultura do Vale.
O
show vai ser no Pub Black Jack, na Rua da Santa Conceição, no Centro de
Linhares, a partir das 21 horas. Mesa a R$ 190,00 e o ingresso
individual a R$ 45,00 - Local das Vendas: Imprimais, perto da Rodoviária
e ao lado Loja Maçônica.
Hyldon abre o verbo
Jornal - Como vê a música atual, melhor ou pior quando fez muito sucesso?
Hyldon
-A música do Brasil é a mais rica do mundo,tem muita música de
qualidade que não chega as pessoas ,o internet chegou para democratizar
os caminhos dos artistas até o público mas quem manda ainda são as
grandes emissores ,principalmente de rádio e Televisão, infelizmente 99%
são comprometidas com o famoso jabá
Jornal - Porque as rádios hoje em dia batem sempre na mesma tecla, no mesmo estilo. Acha que há uma ditadura musical?
Hyldon -As rádios trabalham como agencia de publicidade, pagou elas tocam. Mas existem exceções!
Jornal - Como foi sua experiência de participar do Rock In Rio ?
Hyldon
- Eu já havia tocado em 2012 no Rock in Rio Lisboa e foi surpreendente
ver que as pessoas lá conheciam e cantaram comigo minhas músicas ,agora
aqui nesse ano foi maravilhoso,uma baita estrutura, é muito legal
trabalhar com profissionais como o Zé Ricardo(curador do Palco Sunset)e
toda a equipe,fui convidado da Ana Cañas e tinha ao nosso lado uma super
banda capitaneada pelo excelente guitarrista Edgar Scandurra,além de
cantar minhas músicas ,sentir a vibração de um público musical e
participativo, foi demais
Jornal - Você lançou ótimos trabalhos recentemente, bem aceitos pela crítica. Vai cantar músicas novas em Linhares?
Hyldon
- O show que vou fazer é bem intimista,vou fazer um apanhado da minha
carreira e tocar algumas músicas que marcaram a minha história.Mas a
preferencia são grandes sucessos para o público participar, cantar junto
comigo.Como é um show de voz e violão nem defino repertório antes ,vou
sentindo o público e pela reação deles vou formatando o show.
Jornal - Conhecia o trabalho de Cirinho Rio Doce. Como avalia o trabalho dele?
Hyldon
- O Cirinho segue uma linha que gosto muito que é a do violeiro
-cantador ,tipo o Elomar,Paulinho Pedra Azul,Almir Sater,Renato
Teixeira.Conheço o trabalho dele sim e gosto muito,vamos ver se fazemos
alguma coisa juntos no show.
Jornal - O Brasil atual te incomoda, com tanta roubalheira ? Acha que o País tem uma luz no fim do túnel ?
Hyldon
- Tem um luz no fim do tunel ,espero que não seja um trem,o que me
preocupa é a falta de opções,tomara que não fiquem os mesmos.Que
apareça gente nova na política e que juntos possamos mudar esse sistema
viciado em roubos e falcatruas.Os que estão no meu radar,são como dizia
um personagem do saudoso Chico Anysio - "o POVO QUE SE EXPLODA".
Jornal - Torce para qual time de futebol? vai com frequência aos estádios ?
Hyldon -Vasco da Gama ,vou muito pouco prefiro ver na TV
Jornal - O que mais te incomoda na música hoje em dia?
Hyldon -Apesar da música brasileira ser a mais linda e mais versátil do mundo toca sempre as mesmas porcarias
Jornal - É mais fácil fazer sucesso hoje em dia?
Hyldon -Talvez seja mais fácil sim mas também somem como chuva de verão.Um sucesso não dura três meses quando muito.
Jornal - Que dica dá para os jovens que estão começando hoje em dia na música ?
Hyldon
- Poucas são as pessoas no mundo que trabalham no que amam, se você
conseguir fazer isso ,já é um grande passo,dinheiro não é tudo.Eu nunca
fiz música para ganhar dinheiro,fiz por uma necessidade de me
expressar,por amor a música, talvez por isso minhas canções estão aí há
quatro décadas.
Cirinho Rio Doce e Lobão
Cirinho Rio Doce grava participação
em documentário sobre tragédia do Rio Doce e assina trilha musical
A tragédia
do Rio Doce, que recebeu milhares de toneladas de dejetos da Mineradora
Samarco, há sete meses, ganha documentário de Ernesto Galiotto,um dos mais
respeitados ambientalistas brasileiros.
O cantador Capixaba Cirinho do Rio Doce gravou
no último domingo (117/2016) sua participação
em documentário do ambientalista Ernesto Galiotto sobre a tragédia do Rio Doce. O documentário
será exibido em festivais brasileiros e em Berlim,inicialmente.
É de Cirinho a trilha musical do documentário
com a música “ O lamento do Rio Doce e a tragédia de Mariana”. “É uma honra
enorme essa participação e isso mostra que estamos no caminho certo,com
composições autorais, sem apélos midiáticos ou fazer canção para ser parecer
sexy ou engraçado,mas sim exaltando nossas raízes e tradições culturais. Música
ruim passa, já a canção cultural como a
que fazemos fica para sempre na história”, disse Cirinho.
Ernesto Galiotto vem fazendo pesquisas e expedições para
regiões do País. Graças a ele e
amigos,por exemplo, foi criado os limites
do Parque da Preguiça, que vinha perdendo espaço para a exploração de areia na
região dos Lagos,no estado do Rio de Janeiro.
Já Cirinho do Rio Doce é considerado pela
crítica mineira como sendo o maior cantador do Vale do Rio Doce e mantém com a
ajuda de amigos e recursos próprios o projeto “ O Canto do Vale do Rio Doce”
que já contou com as presenças dos amigos Paulinho Pedra Azul,Pedro
Sampaio,Violeiro Chico Lobo e Cláudio Nucci. No dia 24 deste mês o projeto
estará em cena de novo em linhares com a presença do amigo Tunai,mo Mata do
lago.
Para esse ano,informa Cirinho, haverá um novo
disco, o sexto da carreira,sendo que os arranjos serão do renomado Robertinho
do Recife,em seu estúdio,no Rio de Janeiro, e contará com as presenças de vários artistas
cantores que já aceitaram participar do disco,entre eles,o violeiro Chico Lobo.
Cláudio Nucci e Cirinho Rio Doce juntos no
tearo Carlos Gomes e Campus/Ifes
O show de Cláudio Nucci e Cirinho Rio Doce, com as participações da atriz Global Dri Gonçalves e do repentista Nêgo Aboiadô Cabra da Peste do Nordeste, terá somente 50 ingressos para o público colatinense que podem ser adquiridos no Center Mix, Edifício Galeria Wandereley, no Centro, R$ 30,00. Então, é hora de garantir logo seu ingresso. No teatro Carlos Gomes, no dia 4, na bilheteria da unidade.
O evento, que acontece no Ifes (Escola Agrícola de Itapina), dia 5 de julho, Domingo, às 13 horas, faz parte das comeorações dos 35 anos de Formatura da Primeira Turma de Técnicos em Agripecuária , com as participações dos formandos de 1981 e 1982. A festa começa por volta das 09 hs e contará com churrasco e cerveja geladíssima. ( Pago em separado).
Cirinho do Rio Doce, nascido em Colatina, é considerado pelaimprensa mineira como sendo o maior cantador do Vale do Rio Doce e tráz para Colatina o Projeto O Canto do Vale do Rio Doce, onde já participaram o violeiro Chico Lobo, Vital Farias e Pedro Sampaio. Cirinho é autor de váriossucessos como “ Turmalina”, “ Catadora de café”, “ Caboclo Pescador”, entre outros.
Já Cláudio Nucci é cantor e compositor, nascido em Jundiái , integrou o Boca Livre sendo autor de sucessos como “ Toada”, “ Sapata Velho” e “Quero Quero”. Imperdível e o Diário do Noroeste recomenda.